A confeitaria mais tradicional do Rio de Janeiro comemora no dia de hoje 120 anos. A Confeitaria Colombo foi aberta em 17 de setembro de 1894 por Manoel Lebrão. É um patrimônio histórico da cidade.
Desde sua abertura foi um ponto de encontro de intelectuais e políticos. A sociedade carioca e as figuras ilustres que passavam pela cidade se encontravam na confeitaria. E para se entrar, os homens tinham que estar sempre usando ternos. Caso alguém chegasse sem, a confeitaria tinha um a disposição para emprestar.
Entre as personalidades que frequentavam seus salões para almoços ou até mesmo um chá da tarde, tinha dois ex-presidentes da República como figuras cativas - Getúlio Vargas sempre se sentava na na mesa 38 e Juscelino Kubtischek na mesa 23.
Foi também imortalizada na marchinha de carnaval "Sassaricando", de autoria de Candeias Júnior - "O velho na porta da Colombo é um assombro, sassaricando..."
Os anos passaram mais a tradição da confeitaria não. São vendidos cerca de 2.5 mil doces por dia, entre os de influência francesa e os da doçaria tradicional portuguesa.
Para atender os clientes - nacionais e internacionais - há três salões para refeição: Cristóvão, que fica no andar superior, tem um buffet com preço fixo de R$ 87,00 por pessoa; Bar Jardim, no andar inferior, onde são servidos sanduíches, salgados e doces; e Cabral, que fica ao lado direito de quem entra na confeitaria, servem pratos que podem ser escolhidos do menu.
Além do ponto tradicional, localizado na rua Gonçalves Dias, 32, próximo a estação de metrô da Carioca, ainda tem uma filial, o Café do Forte, que atende aos clientes no Forte de Copacabana.
Localização: Perto da estação de metrô Carioca.
Visitação: Gratuita.
Classificação: Independente se vai comer um salgado, um doce ou fazer uma refeição, os clientes vão por causa da história e da tradição da Confeitaria Colombo. Parece que voltamos ao tempo e estamos novamente no Rio de Janeiro do século passado. E o melhor, os doces e salgados são divinos.
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