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sábado, 26 de abril de 2014

Serial Killers - por que amamos odiá-los


     Assassinos em séries, ou serial killers, são pessoas que por terem um perfil psicopatológico, cometem uma série de crimes, seguindo o mesmo modus operandi, ou seja obedecendo a um padrão. Este padrão é o que seria reconhecido como suas assinaturas. Ou seja, ao efetuarem um crime, eles assinam as suas "obras".

     Nos enganamos se dissermos que podemos reconhecê-los. Eles diferem da maioria dos criminosos. Não tem cara de mau, não são truculentos, não tem uma aparência desleixada, isto é, não tem pinta de assassinos. Só que são frios, enganadores, manipuladores, transgressores das normas impostas pela sociedade.

    Há dois tipos de classificação para estes assassinos - os organizados, que através de sua inteligência, conseguem se misturar na sociedade, são pais de família, tem uma vida normal, e planejam muito bem as mortes, com isso, não deixando evidências; e os desorganizados, que são impulsivos, não planejam bem os crimes, podendo deixar pistas nos locais.

     A sociedade produziu vários assassinos em séries, sendo o mais famoso, Jack, o estripador. Jack foi o pseudônimo dado a um assassino, não identificado até o momento, que matou cinco prostitutas na Inglaterra do final do século dezenove.

     No cinema, um dos mais famosos assassinos é Norman Bates, do filme "Psicose". Norman gerenciava um motel, que ficava na frente da sua casa. Neste motel, Norman realizou uma série de assassinatos sempre com a "ajuda" de sua mãe. 

     Mas também não podemos esquecer, o famoso canibal Dr. Hannibal Lecter. Personagem de uma série de livros, filmes para cinema e também série de televisão. Hannibal, vivido no cinema tão brilhantemente por Anthony Hopkins, além de matar suas vítimas, prepara com partes do corpo delas, jantares refinados. E para ser mais sádico, ainda oferece este jantar para convidados, que não tem nenhuma ideia do que estão comendo.

     O Brasil também teve os seus assassinos. Encontramos mais dos tipos de assassinos em série desorganizados. O "Bandido da Luz Vermelha, Chico Picadinho, o Maníaco do Parque, entre outros, são alguns dos exemplares mais famosos.

     Mas porque os assassinos em série nos causam tanta comoção? Será que é porque eles não apresentam um padrão normal de ser, que foge das regras da sociedade, o que nos indigna tanto? Também porque com sua inteligência e carisma, conseguem nos enganar a respeito de sua personalidade? Ou por apresentarem características pessoais iguais as nossas, podem ser qualquer um, até nossos vizinhos? Será que é porque eles mostram os nossos lados escuros que não podem aparecer? Será que despertam nossos instintos primitivos que precisam ser domados diariamente?

     Nas séries de televisão, são sempre retratados como pessoas simpáticas; atraentes; que através de seus poderes de manipulação, conseguem conquistar a todos para seus lados; tem o dom da oratória.

     "The Following", ou "Os Seguidores", uma série televisiva, retrata bem o poder de persuasão de um assassino em série. Joe Carroll está preso por causa da morte de 14 mulheres. Só que durante sua transferência para uma outra prisão, consegue fugir e através de suas ações, começa a espalhar o terror em solo americano. 

     Só que Joe não está só. Ele criou, ao redor de si, um culto de seguidores. Estes estão dispostos a tudo para fazer com que seu líder escape, reúna-se novamente com sua família, e que vivam todos em uma comunidade. 

     Um agente do FBI, Ryan Hardy, que foi quem o capturou, começa a persegui-lo novamente. E para melhorar ainda a situação, ele ainda teve um caso com a ex-esposa do assassino. 

     A série já está em seu segundo ano de exibição no Brasil e nos Estados Unidos. A trama tem reviravoltas, com o surgimento de novos seguidores de Joe a cada episódio. Cada capítulo é como se fosse um passeio de montanha russa, é emoção atrás de emoção.


     Se você quiser aprofundar-se nestas mentes doentias dos assassinos em série, sugiro o livro "Mente Perigosas - O Psicopata Mora ao Lado", de Ana Beatriz Barbosa e Silva.

     Boa diversão, se for possível. 

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