Cenas Culturais

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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Nem sempre a História é história


     A história, ou seria a História matéria, é feita pelo ponto de vista dos vitoriosos. Afinal, a outra parte foi conquistada, arrasada ou sumiu do mapa. E para vangloriar-se dos seus feitos, porque não dar uma "maquiada" na mesma?

     O que aprendemos, e continua a ser ensinado, nos livros será que é cem por cento verdadeiro, ou estamos repetindo apenas o que querem?

     Para dar uma clareada, ou melhor, uma iluminada de 1000 volts na história, foram lançados a série de livros "O Guia Politicamente Incorreto da História" - do Mundo, do Brasil e da América Latina, a partir de 2009. O autor é Leandro Narloch, sendo que teve colaboração no da história da América Latina de Duda Teixeira.


     A série fez sucesso. O livro sobre a história do Brasil ficou mais de 40 semanas na lista dos mais vendidos e vendeu mais de 200 mil exemplares. Graças também por causa dos ataques dos historiadores que não gostaram que a versão oficial da nossa história fosse revista.

     Na verdade, o livro fala de politicamente correto ou não (algo tão em voga nesse mundo atual, que o torna até "boring" demais), quando deveria usar o termo - historicamente correto ou não.

     O Guia é dividido em capítulos que abordam fatos importantes, e não ensinados nos bancos escolares, da história brasileira. Todos os fatos são comprovados através de pesquisas acadêmicas recentes.

     E você fica se perguntando - o que fiz da minha vida nos anos escolares? Por que repetia (e decorava) sempre as mesmas balelas - só pra me dar bem nas provas? quantas vezes não falei o que fui "ensinado" a falar sobre um fato histórico do meu país?

     No livro, entre outras coisas, Leandro mostra que não foi culpa exclusivamente dos portugueses o genocídio da população indígena brasileira; os próprios negros - vários recém libertos - também tinham os seus escravos, quando não, tornavam-se vendedores de escravos (Zumbi tinha os seus e mandava matar quem não aguentasse viver em Palmares); não matamos 90 por cento da população paraguaia na Guerra do Paraguai, e a maior parte da matança foi ordem de seu ditador, Solano Lopes.

     Aleijadinho foi uma bela invenção histórica e ninguém sabe quais obras são realmente de sua autoria; Santos Dumont não foi o pai da aviação nem inventou o relógio de pulso (pode deixar de se vangloriar pro restante do mundo); e que a ditadura não foi tão dura assim, visto que os guerrilheiros brasileiros queriam era criar um regime ditatorial de partido único, como os países comunistas.

     Mas como estes fatos com certeza mexem com o "brio histórico" da população, leia o livro e tire suas próprias conclusões. E caso queira, continue repetindo que os ingleses queriam acabar com a escravidão para aumentar seu mercado consumidor, quando a verdade é bem diferente.

     Foi lançado em 2012, o Guia sobre a Filosofia pelo filósofo Luiz Felipe Pondé.

     Nas próximas semanas retomaremos o assunto, depois de ler os livros sobre a história da América Latina e do Mundo.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Seja criativo!

     Vejam um caso de marketing muito bem utilizado por uma companhia aérea. 

     Sabemos que as pessoas costumam esquecer seus objetos nos mais variados lugares - metrô, ônibus, táxi, em casa. E por que não também em avião?

     Sim, afinal depois de uma viagem que pode durar algumas poucas ou muitas horas, o que queremos fazer é descer e ir para a casa ou nosso hotel. 

     Mas muitas vezes, só checamos os compartimentos de bagagem acima de nossas cabeças, e esquecemos de ver as bolsinhas que ficam na poltrona a nossa frente. Pode ser um livro, um par de óculos, um celular, um ursinho de estimação,...

     A KLM, empresa aérea dos países baixos, adotou os serviços do cãozinho Sherlock, da raça beagle , para reunir os donos com seus objetos esquecidos.


     Às vezes, tudo o que se precisa fazer é quebrar as regras.

(placa de proibido parar e estacionar no Parque Lage, Rio de Janeiro)