O circo moderno teve origem no século XVIII, criado pelo capitão do exército inglês Philip Astley em 1768. Os primeiros números eram somente equestres, onde os soldados apresentavam suas habilidades em cima dos animais.
O formato e redondo e o tamanho do picadeiro do circo também se deve a estes animais. O diâmetro do picadeiro equivale a doze trotadas de um cavalo.
Para quebrar a seriedade das apresentações, Astley alternou os números equestres com apresentações de palhaços, malabaristas e acrobatas.
Sua estrutura arquitetônica remete a uma tenda árabe, por causa da invasão moura na Europa. E serve também para facilitar o transporte e a instalação de uma casa de espetáculos ambulante.
No Brasil, o início foi no século XIX, com a vinda de famílias e companhias circenses europeias. Antigamente eram montados em praças nos centros das cidades. Com a especulação imobiliária, foram empurrados para as margens da cidade.
A estrutura da apresentação circense era dividida em dois atos. No primeiro, tinham os números circenses (as apresentações recebem o nome de números, porque eles eram colocados em uma sequencia numeral); e depois uma apresentação de um teatro, onde os próprios artistas circenses eram os atores.
Os textos melodramáticos influenciaram as radionovelas e depois as telenovelas, e as comedinhas, onde o palhaço era a figura principal da ação, deram origem as esquetes de rádios e depois os programas humorísticos da televisão.
O Dia Nacional do Circo é comemorado em 27 de março, dia do aniversário do palhaço paulista Piolim.
A cidade abriga o Centro de Memória do Circo, localizado na Avenida São João, 473 - Galeria Olido (Centro).
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