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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Museu Histórico Nacional - Deve ser visto

     O Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro está localizado no antigo arsenal de guerra, próximo à zona portuária e ao aeroporto de Santos Dumont. 


     Para chegar até o local se for caminhando, você irá passar por uma área um pouco desabitada. Como outra qualquer cidade, só tomar cuidado que não haverá problemas. 

     A área onde está construído o museu era uma ponta de terra que avançava sobre as águas da baía de Guanabara. Por sua localização geográfica, abrigou o Forte de São Tiago da Misericórdia (1603), a Prisão do Calabouço (1693), a Casa do Trem (1762), o Arsenal de Guerra (1764) e o Quartel (1835). A área militar esteve em funcionamento até 1908 quando mudou-se para a ponta do Caju.

     Em 1922, a capital do país iria sediar a "Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência do Brasil". Para tanto, a região foi aterrada e reurbanizada. O prédio do antigo Arsenal de Guerra teve suas edificações ampliadas e embelezadas seguindo os traços da arquitetura neocolonial. 

     O então presidente do Brasil, Epitácio Pessoa, criou em agosto de 1922 o Museu Histórico Nacional, que ocuparia o antigo arsenal de guerra. Ele abriu as suas portas para a Exposição Internacional em 12 de outubro do mesmo ano.

     Atualmente o museu ocupa toda a região em mais de 20 mil metros quadrados. São mais de 287 mil peças (documentos, imagens, moedas, selos, móveis, armas, esculturas, etc) distribuídas em dois andares. Do Forte e da Prisão só restam as fundações. O restante das antigas construções ainda estão de pé.

     Curiosidade: Na Casa do Trem é onde foi esquartejado o corpo de Tiradentes, após ter sido executado no Campo da Lampadosa, atual praça Tiradentes, em 21 de abril de 1792.

Traves da forca onde Tirandentes morreu.
     O Museu abrigou o primeiro curso de Museologia do país e até hoje é referência para a constituição de todos os museus nacionais.

     Apresenta sempre exposições permanentes e temporárias nas suas dependências, além de apresentações de música e realizar refeições e lanches no seu bistrô. As visitas são pagas (mas vale a pena) e podem ser solicitados os áudio-guias.

     Nesta postagem, vamos falar sobre as exposições permanentes. Na de amanhã, falaremos sobre a exposição temporária sobre a Imperatriz Leopoldina (que está em cartaz até março deste ano) e na sexta, sobre a exposição que comemorou os 40 anos do Playmobil.

Podemos visitar nas exposições permanentes:

. O Pátio dos Canhões, que reúne obras inglesas, francesas, portuguesas e brasileiras.


. exposição Portugueses no Mundo - mostra a formação da Nação portuguesa e sua expansão com as grandes Navegações.

. exposição Do Móvel ao Automóvel - liteiras, carruagens, coches de aluguel, coches mortuários, até um exemplar do carro Protos, de propriedade do Barão do Rio Branco (já teve seu rosto impresso em uma nota).

Carruagem utilizada pela Família Real 
. A Construção da Nação - passando pelos povos pré históricos, indígenas, vinda da família real, Independência e República


Dom Pedro I compondo o Hino Nacional Brasileiro
. A Cidadania em Construção - eventos pós proclamação da República em 1888.

. Farmácia Homeopática Teixeira Novaes -  fundada por Souza Magalhães em 1847 como Imperial Pharmácia, passa em 1887 para as mãos do funcionário José Teixeira Novaes e ficou com sua família até 1983, quando se desfizeram do imóvel onde estava localizada. Depois disso, com apoio da Fundação Roberto Marinho, transferiram seu interior para dentro do museu.


     Também pode ser visitada e  consultada a biblioteca com mais de 50 mil documentos.

     Estas e outras fotos sobre o Museu Histórico Nacional estão na página do Facebook do Cenas Culturais. Confira! Curta! E Compartilhe!

Localização: Entre as estações de metrô Cinelândia e Carioca.

Visitação: Paga.

Classificação: É um museu que todos brasileiros deveriam conhecer. É estudar a história do Brasil, vendo de perto obras de arte, carruagens, brasões, estátuas, as quais só se tinha acesso através dos livros de história. Uma exposição permanente muito bem organizada e explicada, resultado de um excelente trabalho de curadoria. Além de ter exposições provisórias muito interessantes. O museu ainda conta com local para realizar refeições. Imperdível.

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